Repente no pé da cunversa!

um grupo pernambucano de musica regional, sua identidade pode ser definida a partir da excêntricidade e espontâneidade do repente,que contrasta a mais singela poesia com o que é cômico. trabalhando em cima da cantoria de viola,junto com elementos como coco e forró,suas apresentações são marcadas pelo improviso do repente.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Final da temporada no xinxim da baiana


SOM QUE ALIMENTA!!!
Quem não viu venha ver,que já viu venha se despedir!
ultima apresentação do projeto SOM QUE ALIMENTA no xinxim da baiana.

A CANTILLENA + DJ 440 = A GÔTA!!!
coco,forro e toada + sambalogic

É INXENÚ I DERRAMANÚ

Terminando a temporada
quem não viu corra pra ver!
projeto som que alimenta
Ô coisa pra dar prazer
o som no salão vadia
até manhiçar o dia
botando pra derreter

Agradecendo a todos que prestigiaram,dançaram e xumbregaram ao som da cantillena
aos profissionais que fazem o espaço cultural xinxim da baiana e a cidade de olinda por nos receber sempre tão bem!

A CANTILLENA

quarta-feira, 21 de março de 2007

A cantillena na toca da joana


A cantillena estará se apresentando nos proximos domingos 25/03 e 01/04,no bar e restaurante Toca da joana,em casa amarela,juntamente com o DJ440,dando continuidade ao projeto som que alimenta!
repente,coco,forro,toada e musica eletronica pra ninguém botar defeito!

A Toca da Joana fica à Rua Conselheiro Nabuco, 21,
Casa Amarela. Informações: 3077 0773 / 9952 9795.

Aceitamos Visa, Visa Electron e Hiper.

Cobramos Couvert de R$ 5 em todos os shows da casa, ou 10 em eventos.

domingo, 11 de março de 2007

Temporada no xinxim!


A CANTILLENA está em temporada no bar xinxim da baiana em olinda junto com o dj440,
repente,coco,forro,toada e musica eletronica pra ninguém botar defeito!
todo sabado de março!

Dj quatro quatro zero
amigou-se a cantillena
para enfeitar esta cena
usando de todo esmero
através deste eu quero
a essa gente baCana
convidar essa semana
pra uma festa arretada
vai ter "Drum´n Bass" e "toada"
lá no xinxin da baiana!

XINXIM DA BAIANA
Av Sigismundo Gonçalves - Carmo - Olinda
(Ao lado do Clube Atlântico )Sempre a partir das 22h // Cerveja Gelada, Som bacana e a sua segurança ... R$ 3,00
Infos: 9677-5440 / 9689-0019

Recital no mercado da madalena 10/03/2007

Mote de Severina Bramca,O SILÊNCIO DA NOITE É QUEM TEM SIDO/TESTEMUNHA DAS MINHAS AMARGURAS




De autoria do poeta Valdir Telles,A canção CAÇULA DO PATRÃO,Canta Adiel Luna



recitais poeticos no mercado da madalena,todos os sabados À partir das12:00hrs!!!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Allan sales (A.S) x Adiel luna (A.L)


Peleja amistosa travada pelos poetas allan salles e adiel luna

no dia 23/02/2007,via msn

Grande abraço poeta!


(A.S)
meu poeta adiel
és um ás de poesia
eu aqui sou aprendiz
na coisa boa que cria
afoito que nem capote
pra entrar na cantoria

(A.L)
mas voce tem maestria
em tudo que desepenha
é quem corta,risca e faz
é quem publica resenha
organiza,fura a fila
arrudeia,intrega a senha

(A.S)
Meu poeta se contenha
pois é bondade demais
adiel bom de viola
eu escuto fico em paz
um dia lá sei que chego
um dia serei capaz

(A.L)
sua cantiga me apraz
pois sei tambem é sincera
cantando a curva do galho
a doçura da quimera
e com o pinho no peito
sei que não se destempera

(A.S)
Adiel é uma fera
grande vate nordestino
nas asas de uma viola
vai com garra de um menino
construindo belo verso
alumiando o destino

(A.L)
aprendi desde menino
a gostar de cantoria
bater palma pra poeta
declamar boa poesia
e saber que nesta arte
só sobrevive quem cria

(A.S)
isso sim é fantasia
na vida de um poeta
perseguindo verso e rima
com força de um atleta
adiel nessa estrada
cumprindo solene meta

(A.L)
e allan que é profeta
na arte ele se desdobra
entra em contato com a musa
na rima ele faz manobra
e na regencia do verso
nem falta letra e nem sobra

(A.S)
O poeta se desdobra
vai em baixo vai em cima
faz verso de violeiro
arruma rima com rima
mas só mesmo com talento
que se faz a obra prima

(A.L)
entende da pantomima
faz careta e faz muganga
seu verso é mas caprichoso
do que colar de miçanga
amargo que só giló
doce igual suco de manga

(A.S)
só não desfila de tanga
Nem de saia de rumbeira
mas poeta de verdade
faz o verso de primeira
como job e como louro
como adiel e limeira

(A.L)
cantando na regra inteira
peleja,faz odisseia
seu verso tem a doçura
do mel que ha na comeia
falando em consulpilatos
ou em jesus da Judéia

(A.S)
canta pra massa plebéia
verseja com maestria
não deixa a bola cair
dia noite noite e dia
canta pra rico pra pobre
pra plebeu pra burguesia

(A.L)
crÊ em DEUS,santa maria
e em nosso são gonçalo
protetor dos violeiros
com ele nunca me abalo
por que tenho essa certeza
só quando morrer me calo

(A.S)
Meu poeta é como galo
a cantar nesse terreiro
Adiel Luna é de é lua
Meu poeta alvissareiro
na pelaja da sextilha
que tal uma septilha
pra gente pegar ligeiro?

(A.L)
allan sales companheiro
vamos nessa empeleitada
afine sua viola
que a minha ta afinada
siga alegre e satisfeito
sabendo que em meu conceito
não tais me devendo nada

(A.S)
agradeço camarada
meu poeta adiel
deus te mandou feito anjo
com asas vindo do céu
tanta generosidade
é grande essa amizade
do poeta do cordel

(A.L)
voçe é um menestrel
dessa cultura brejeira
tem cacife e tem talento
e gosta da brincadeira
e não dou nem mais de um dia
pra fazer uma cantoria
comigo na regra inteira

(A.S)
eita vida tão maneira
eu no verso na tribuna
empunhando a viola
com pose de suassuna
adiel como parceiro
o cabra bom violeiro
é de lua sendo Luna

(A.L)
é bom que a gente se una
que é para fazer cantiga
entrar por caminho estreito
de jitirana e urtiga
quebrando mais de um dobrado
num martelo mal criado
mesmo sem fazer intriga

(A.S)
adiel sou bom de briga
safadeza não se atura
boto quente pra ferver
não tolero a impostura
ao lado de nobre amigo
terei assim bom abrigo
pra defender a cultura

(A.L)
na nossa literatura
de cordel e de cordal
voçe ja deu suas provas
sua arte é sem igual
e no repente florido
ja ta mais que garantido
farei seu tutorial

(A.S)
um amigo tão real
nessa luta de artista
violeiro de responsa
adiel um repentista
repente é toda escola
pois a alma da viola
pulsa aqui no cordelista

(A.L)
sua postura é bem vista
onde chega e se apresenta
contando causos e versos
onde o povo vÊ se senta
na arte da cantoria
sua agua é poesia
viola é quem lhe sustenta

(A.S)
é você que arrebenta
adiel grande pessoa
com viola no repente
alegra qualquer pessoa
salve meu cumpade ciço
todo mundo sabe disso
outro cabra bom de loa

(A.L)
aquele quando entoa
só jesus é quem da jeito
descreve de forma bela
tudo quanto trás no peito
eu tambem estou contigo
tendo voces como amigo
me sinto bem satisfeito

(A.S)
O Ciço é bom sujeito
sertanejo de valor
apoiando os amigos
é cabra batalhador
violeiro repentista
seja ele cordelista
ele carrega esse andor

(A.L)
é grande em todo setor
na ciencia e na poesia
escreve coisas lindissimas
que a mãe natura lhe guia
bebeu da agua da fonte
de são josé do belmonte
vei nos trazer alegria

(A.S)
E assim com energia
eu encerro essa peleja
exercício de poeta
com a alma benfazeja
seja feliz companheiro
repentista violeiro
salve a verve sertaneja

(A.L)
é pena em nossa bandeja
não ter pousado uma nota
mais nosso dever cumprido
que ver de longe capota
pois somos dois baluarte
fizemos bem nossa parte
cumprimos bem nossa cota.

Nas cordas da viola



O povo faz de joelho ou de pé
Orações vindas do protestanismo
Procissões propias do catolicismo
Rituais de umbanda e candomblé
Quem fala em Olinda lembra a sé
Carnaval não existe sem siri
Lá no alto sertão do cariri
Tem vestígios do povo de angola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

Um coquista um pandeiro e um tema
É o suficiente para a rima
Já o índio prepara em qualquer clima
Suas danças e toques de jurema
Do sertão veio o passo da ema
Para os pracianos assitir
os folguedos me fazem refletir
pra mim foi bem mais que uma escola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

A sombrinha do frevo faz zoeira
E já foi até arma no passado
que o frevo antes era praticado
Pelos denominados capoeira
Hoje é festa e levanta até poeira
Seus metais fazem a terra sacudir
Assim como o baião que faz bulir
o povão que balança feito mola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

Qualquer toque que eu vá apresentar
Seja samba toada ou afoxé
Batucada,ciranda ou o toré
Sempre algo vira se misturar
Mestiçagem é o dom desse lugar
Na mistura é que eu vim intervir
e É difícil até de definir
No compasso da negra que rebola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

Pra falar de cultura e tradição
Há até quem prepare um simposio
No cavalo marinho eu sou Ambrosio
Mas também posso ser o bastião
Sei porém que é preciso ter visão
para ver meu brinquedo ressurgir
que por um bom momento faz sumir
todo mal que por esse mundo assola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

Quem escuta o som baque virado
E procura entender sua beleza
Logo vai perceber a realeza
E por ele já fica apaixonado
Como pode um país tão misturado
Ter um timbre tão puro a fluir
Um tambor que faz todo não ruir
Antes mesmo da era da vitrola
E eu expresso nas cordas da viola
As mensagens que o povo quer ouvir

Adiel luna/André augustinho